«Havia já quem esperasse sem sobressalto a chegada do exército da Gironda. A princípio, vozes correram, anunciando que a divisão de Junot iniciara a marcha de Baiona. Espalhara-se depois que o exército se estava concentrando para uma campanha na Áustria... As colheitas principiaram. Serenamente, deitavam-se contas ao tempo das vindimas. Em paris, Napoleão mobilizava exércitos, imaginando aterrorizar Portugal. A esse tempo, em toda a terra portuguesa, secava o milho e rezavam-se as coroas»
Carlos Malheiro Dias, Paixão de Maria do Céu (1902), 3.ª ed., Lisboa, Portugal-Brasil Sociedade Editora, s.d., p. 25, ls. 1-12.
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