domingo, 11 de junho de 2017

A novelística portuguesa - IV: 1-2,9


Generosos Delírios da Burguesia (Os) - Ampliar Imagem

14. Vasco Branco, Os Generosos Delírios da Burguesia (1980) - 2,7

13. Lídia Jorge, Os Memoráveis (2014) - 2,7
12. Filomena Cabral, Em Demanda da Europa (1997) - 1,5
11. Mário Zambujal, Primeiro as Senhoras (2006) - 2,5
10. Carlos Querido, A Redenção das Águas (2013) - 2,7
9. Maria Manuel Viana, Teoria dos Limites (2014) - 2,7
8. António Alçada Baptista, O Riso de Deus (1994) - 1,2
7. Ferreira de Castro, Criminoso por Ambição (1916) - 2,0
6. Miguel Barbosa, Anatomia de um Sonho (2008) - 1,5
5. Guedes de Amorim, Aldeia das Águias (1939) - 1,5
4. Sarah Beirão, Triunfo (s.d.) - 2,9
3- António Manuel Venda, O que Entra nos Livros (2007) - 2,5
2. Rosa Lobato de Faria, A Alma Trocada (2007) - 2,7
1. Bento da Cruz, Filhas de Loth (1967) - 2,9

Camilo Castelo Branco, Raul Brandão, Sérgio Luís de Carvalho

Quem conhece as três narrativas, sabe que coisas momentosas e formidandas se anunciam. Todas já contidas em cada começo.

1866 - Folheando os livros de antigos assentamentos, no cartório das cadeias da relação do Porto, li, no das entradas dos presos desde 1803 a 1805, a folhas 232, o seguinte:» Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição
1931 - «Já não posso com estes tipos.» Raul Brandão, O Pobre de Pedir
1991 - «"Em nome de Deus, amen.» Sérgio Luís de Carvalho, Anno Domini 1348

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Álvaro do Carvalhal, Raul Brandão, Ana Margarida de Carvalho

Entre o estilo jocoso do Álvaro do Carvalhal e o tom épico de Ana Margarida de Carvalho, a escrita essencial do Raul Brandão, como só ele.

Em tempo: Título preferido: Que Importa (...), um verso de José Afonso.

1866 - «Disse a crítica pela boca de Boileau: / Rien n'est beau que le vraie, / e não tardou que as fábulas, arabescos exóticos e exageros, oriundos principalmente de tempos heróicos, perdessem toda a soberania dantes exercida na ampla esfera das boas-letras.» Álvaro do Carvalhal, Os Canibais

1906 - «Vem o Inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas, a natureza inteira envolve-se numa grande nuvem húmida que tudo abala e penetra.» Raul Brandão, Os Pobres

2013 - «Tersa gente esta, de almas baldias, vontades torcidas pelo frio que aperta, amolecidas pelo sol que expande.» Ana Margarida de Carvalho, Que Importa a Fúria do Mar 

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Raul Brandão, Filomena Cabral, Dulce Maria Cardoso

A morte como obsessão, ponto de partida e de chegada. O início de um livro único, o Húmus, de Raul Brandão. Quanto a Em Demanda da Europa, de Filomena Cabral, deveremos preparar-nos para uma dissertação? O mesmo não se dirá, do início de O Retorno, de Dulce Maria Cardoso: qualquer coisa é expectável. Valerá a pena prosseguir?
O título: todos são bons, mas Húmus, sem artigo, transporta-nos para a essência mesma da obra.

1903: «[13 de Novembro.] Ouço sempre o mesmo ruído de morte que devagar rói e persiste...» Raul Brandão, Húmus

1997: «Preparemo-nos, descalcemos as sandálias, lavemos o rosto, despojemo-nos, teremos de assistir, de coração limpo, a toda a encenação, participando no final, se estivermos todos de acordo.» Filomena Cabral, Em Demanda da Europa

2012: «Mas na Europa há cerejas.» Dulce Maria Cardoso, O Retorno

terça-feira, 6 de junho de 2017

da crítica literária - C

1. «(O) Centenário das Flores do Mal» [1957], Vitorino Nemésio, Conhecimento de Poesia (1958): «"Eu não sou o fatal e triste Baudelaire / Mas analiso o sol e decomponho as rosas" -- dizia Gomes Leal na "Bela flor azul", secção "Inspirações do Sol" das Claridades do Sul.»