quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Poucos haverá para quem o nome Viriato não suscite longínquas ressonâncias épicas...

Poucos haverá para quem o nome Viriato não suscite longínquas ressonâncias épicas ou evocações mais ou menos patrióticas. Para estes, ele é o herói que Camões imortalizou nos seus versos, com o qual as gentes portuguesas «na inimiga guerra romana tanto se afamaram», ou, citando as palavras patrióticas de Pessoa, «a fria luz que precede a madrugada... na antemanhã, confuso nada». Na cultura portuguesa, Viriato sempre representou o papel do herói mítico, antecedendo o Fundador, lutando valorosamente contra a ocupação romana e defendendo do poderoso invasor desta região que mais tarde daria lugar a uma parte de Portugal.

Início de Viriato, de Paulo Farmhouse Alberto, Mem Martins, Editorial Inquérito, 1996.

2 comentários:

  1. Sem que seja comparável, de repente, lembrei-me de "A hora de Sertório", de João Aguiar. Um autor pouco lido, mais identificado com a literatura juvenil, mas com alguns romances fantásticos.

    Beijinhos Marianos! :)

    ResponderEliminar
  2. Esse nunca li, apenas A Voz dos Deuses, e, na altura, gostei. :)

    ResponderEliminar