sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

TEMPOS

Isso é que era alegria:
Ter avós e os pais vivos
E a pensá-los eternos
No nosso amor de criança,
Isso é que era alegria!

Isso era a Eternidade:
Agora, a noite e o dia,
O Tempo! Ah, o Tempo
Que não adianta a morte
Nem o atrasa a idade.

Afonso Duarte, Obra Poética, Lisboa, Plátano Editora, 1974. 



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