Smith tinha também desempenhado um papel de certa importância nos anos de guerra, percorrendo as águas da Europa como almirante da armada britânica. Tinha rabos de palha quando tomara o comando dos navios de Nelson no Mediterrâneo Oriental, mas depois deu provas no bombardeamento do Acre (1799), durante a malfadada incursão de Napoleão no Médio Oriente.
Quando Smith e Junot começaram a mobilização contra Portugal, a guerra na Europa tinha chegado a um ponto crítico. Julgando pelas aparências, a cruzada de Napoleão estava no seu auge. Depois da expansão inicial para a Holanda, a Suíça e o Norte da Itália, os finais de 1805 tinham assistido a
Patrick Wilcken, Império à Deriva -- A Corte Portuguesa no Rio de Janeiro 1808-1821, 9.ª ed., Porto, Civilização Editora, 2007, p. 25, ls. 1-12.
Sem comentários:
Enviar um comentário