crinas, atirando ao vento gargalhadas sonoras, brados selvagens, deixando flutuar os cabelos esparsos. Os amuletos e os discos refulgentes titlintavam e uma das pomas, de bico nacarado, saltara-lhe fora do corpete com a violência dum gerânio desabrochado. E ria, e ria, e sobre esta luta do poldro e da rude vagabunda, o Sol dardejava as primeiras frechas de oiro.
-- Bate-lhe com uma vara, Ziza! -- gritou a amazona ofegante.
O animal, vergastado, despediu em louca correria pela estrada branca, levantando nuvens de
Gabriele d'Annunzio, Terra Virgem, trad. M. L., Lisboa, Editorial Minerva, 1955, p. 25, ls. 1-12.
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