sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

12x25

em tudo isso não deixa de fluir uma «flagrante» apresentação de ausências, razão por que, se nessa conferência existe Plekhanov, existe-lhe, por outro lado, Téophile Gautier, o teorizador oitocentista da «arte pela arte», e, claramente, os defensores de valores contrários. Assim, na conferência de Redol existe Saint-Simon, Proudhon, Kropotkine, Pelloutier, Plekhanov, mas sem deixar de existir, entre Plekhanov e Redol, o artigo «O Antiburguesismo da Cultura Nova», assinado, como vimos, por Álvaro Salema, em Janeiro do ano anterior.
     Não cabe aqui, nem trazer esse encadeamento de filiação romântico-positivista, que abordamos em outro lugar, nem focar aspectos convergentes verificados em certas divergências, como 

Fernando Alvarenga, Afluentes Teórico-Estéticos do Neo-Realismo Visual Português, Porto, Edições Afrontamento, 1989, p. 25, ls. 1-12.


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