sábado, 30 de março de 2013

A cara feia da guerra

A guerra rasura todos os sentimentos, a começar pelo da compaixão. Expressão literária de experiência limite nas trincheiras da Flandres, de raiz autobiográfica, não admira o auto-de-fé que o nazismo lhe destinou. Por detrás da cara feia da guerra está o rosto sujo de quem a promove e provoca; no meio deste esgoto, apenas a flor da camaradagem.

Erich Maria Remarque, A Oeste Nada de Novo [1929], trad. Mário C. Pires, Mem Martins, Publicações Europa-América, s.d.

Sem comentários:

Enviar um comentário