terça-feira, 24 de maio de 2016

microleituras

Conferência proferida por Joaquim Paço d'Arcos no Instituto Britânico, em Lisboa, a 30 de Novembro de 1954, data em que o estadista inglês completava oitenta anos.
O texto é esplêndido de informação, concisão e empatia do romancista português (um dos mais importantes da primeira metade do século XX) e essa figura titânica no imaginário contemporâneo, galardoada no ano anterior com o Prémio Nobel de Literatura, pelo conjunto da obra, em especial The Second World War, só então concluída. Galardão que, de resto, suscitou, desde então, várias perplexidades. Só que não seria o primeiro nem o último Nobel literário entregue a um não ficcionista: o historiador alemão Theodore Mommsen recebeu-o em 1903, e ainda no ano passado, a jornalista bielorrussa Svetlana Alexievich seria também distinguida.
A conferência, propriamente dita, é a resenha de um admirador português, escritor, conservador e colonialista no sentido histórico do termo, pontos de identidade com o homenageado.

início:
«MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES: / Convidado há muito pelo Instituto Britânico para pronunciar uma conferência nas suas salas hospitaleiras, só agora a minha vida pesada me permitiu retribuir, com a desvaliosa moeda da minha palavra, todas as atenções de que nesta casa tenho sido alvo.»

ficha:
Autor: Joaquim Paço d'Arcos
título: Churchill -- O Estadista e o Escritor
edição: Separata da revista 'Ocidente', vol. XLVIII
local: Lisboa
ano:s.d.
impressão: Editorial Império
págs.; 32

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