«estranho que a constelação formada pelas palavras "pagão", "cristão" e "baptizados" não lhe tivesse facilitado a reprodução do texto.
-- Pode explicar-me -- perguntei ao meu colega -- como conseguiu esquecer completamente um verso de uma poesia que afirmava ser-lhe tão familiar e se tem uma ideia da fonte donde provém a frase que substituiu o verso esquecido?
Era capaz de me dar a explicação que lhe pedia, mas era evidente que não o fazia de boa vontade.
-- A frase "Agora que cada dia traz algo de novo" não me é estranha; creio tê-la empregado recentemente ao falar»
Sigmund Freud, Psicopatologia da Vida Quotidiana, tradução de José Marinho, Lisboa, Relógio d'Água, s.d., p. 25, ls. 1-12.
Sem comentários:
Enviar um comentário