sábado, 8 de fevereiro de 2014

Amigo leitor...

«Vós que tendes este livro nas mãos puras; vós que vos refestelais numa fofa poltrona e dizeis para convosco: "Talvez isto me divirta." Depois de lerdes os infortúnios íntimos do Tio Goriot, jantareis com apetite, lançareis a vossa insensibilidade à conta do autor, taxá-lo-eis de exagerado e acusá-lo-eis de poeta. Ah, mas não! Garanto-vos que este drama não é nem uma ficção, nem um romance. All is true.»

Balzac, O Tio Goriot (1835)
tradução: Adelino dos Santos Rodrigues

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