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«Em relação a Flaubert nunca nada durou muito tempo. Morreu há pouco mais de um século e tudo o que deixou foi papel. Papel, ideias, frases, metáforas, prosa estruturada que se transforma em som. Isto é precisamente o que ele teria querido; só os seus admiradores é que sentimentalmente se queixam.»
Julian Barnes, O Papagaio de Flaubert (1984)
tradução: Ana Maria Amador
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