«[...] o médico quase tinha só por função assistir à primeira parte da morte. A certa altura, desenganava a família, retirava-se e entrava o padre com um certo orgulho por mais aquela provada impotência dos homens perante os insondáveis desígnios de Deus. Isto para não falar do caso em que o enfermo -- o doente, quando estava para morrer, era enfermo -- melhorava com a extrema-unção.»
António Alçada Baptista, Tia Suzana, Meu Amor (1989)
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