«Se tivesse de recomeçar a vida, recomeçava-a com os mesmos erros e paixões. Não me arrependo, nunca me arrependi. Perdia outras tantas horas diante do que é eterno, embebido ainda neste sonho puído. Não me habituo: não posso ver uma árvore sem espanto, e acabo desconhecendo a vida e titubeando como comecei a vida. Ignoro tudo, acho tudo esplêndido, até as coisas vulgares: extraio ternura duma pedra.»
Raul Brandão, Memórias, vol. I (1919)
Extraordinárias palavras de um escritor não menos extraordinário!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos! :)
"Extraordinário" é a palavra.
ResponderEliminarE "imortal", também :)