quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

um sorriso de inescrutável contentamento

«O corpo foi exposto, em caixão aberto, na capela. O Rev.º Heathcote ajoelhou ao lado, a rezar. Amphillis e eu fomos trazidos para o ver. O tio estava branco como o marfim, mas não mais pálido do que fora em vida. Havia um sorriso de inescrutável contentamento no seu rosto, e parecia dormir feliz, como alguém de posse de um precioso segredo, que confiadamente aguarda um auspicioso acontecimento.»

Maurice Baring, O Trono e o Altar (1930)
tradução: Jorge de Sena

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