antigas. À bofetada, ao murro e quando eu estava caído no chão ao pontapé.
Ninguém me defendeu. Ali ninguém defendia ninguém. Cada um que se amanhasse. Lá me amanhei o melhor que pude na enfermaria e consegui, por um aluno externo, mandar um bilhete ao meu pai a narrar-lhe o sucedido e preveni-lo de que se me não tirasse dali imediatamente nunca mais estudaria uma linha. O meu pai entendeu e foi buscar-me.
Um incêndio que deixou muitas marcas
Nem só a clausura, a prepotência, a incompreensão fizeram desses anos de colégio interno uma recordação amarga. A família ou os farrapos que dela iam ficando mudou-se para
Alexandre Babo, Recordações de um Caminheiro, Lisboa, Editorial Escritor, 1993, p. 25, ls. 1-12.
foto daqui
Sem comentários:
Enviar um comentário